A ficção se habituou a explorar as distopias, os universos em que tudo deu errado para a humanidade. “The Handmaid’s Tale” e “Black Mirror”, por exemplo, criaram presentes perturbadores e extremamente realistas, a ponto de causar ansiedade em quem as assiste. O contrário —uma utopia— é mais difícil de se ver, mas Ryan Murphy se propôs a realizar esse exercício em “Hollywood”, sua minissérie para a Netflix que estreia hoje.

O roteirista e produtor, homem por trás de sucessos como “Glee” e “American Crime Story”, uniu-se ao cocriador Ian Brennan para reescrever a história de Hollywood e da indústria do cinema, partindo da seguinte questão: o que aconteceria se as barreiras invisíveis que ainda insistem em limitar a representação de mulheres, negros, gays e minorias diversas pudessem ter sido quebradas lá atrás, ainda nos anos 1940?

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